Premiações
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS
Júri oficial: R$ 6 mil e troféu Curta Brasília
“Capitão Brasil”
(SP), direção de Felipe Poroger
Júri popular: R$ 6 mil e troféu Curta Brasília
“Luiza”
(PR), direção de Caio Baú
MOSTRA COMPETITIVA DE VIDEOCLIPES – DECIBÉIS
Júri oficial: R$ 2.500 e troféu Curta Brasília
“Elevação Mental”
(SP), videoclipe dirigido César Gananian para música da rapper Triz
Júri popular: R$ 2.500 e troféu Curta Brasília
“Lalá”
(SP) videoclipe dirigido por Vera Egito e Camila Cornelsen para música da rapper Karol Conká
Menção Honrosa de Melhor Interpretação em Videoclipe
Lino Ribeiro e Paula Passos, do clipe da música “Lambida” (DF), de Joe Silhueta, direção de André Miranda
TROFÉU CURTA BRASÍLIA (JÚRI OFICIAL)
Melhor direção
João Paulo Miranda, por “Meninas formicida” (SP)
Melhor roteiro
Laís Melo, por “Tentei” (PR)
Melhor fotografia
Anderson Capuano, por “Boca de fogo” (RJ)
Melhor atuação
Nash Laila, por “O delírio é a redenção dos aflitos” (PE)
Melhor montagem
Allan Ribeiro, por “O quebra-cabeça de Sara” (RJ)
Melhor som
Ricardo Reis, por “Quando os dias eram eternos” (SP)
Menção honrosa
“Carneiro de ouro”
(DF), direção de Dácia Ibiapina
“O porteiro do dia”
(PE), direção de Fábio Leal
PRÊMIO CALANGUINHO
R$1500 para filme da Mostra Calanguinho escolhido pelo júri popular infantil
“O menino leão e a menina coruja”
(DF) direção de Renan Montenegro
PRÊMIO CINE FRANÇA BRASIL
Viagem para um festival de cinema na França em 2018, oferecida pela Embaixada da França no Brasil, para um representante de filme escolhido pela comissão formada pelo professor Ciro Inácio Marcondes, pelo cineasta Tiago Vieira e pelo produtor Breno Lira Gomes:
Melhor filme
“Divina Luz”
(ES) direção de Ricardo Sá
Menção honrosa
“Luiza”
(PR), direção de Caio Baú
PRÊMIO PROVOCAÇÕES
R$ 2 mil oferecido pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos para filme da Mostra Provocações escolhido por comissão formada por conselheiros do Fundo: Bruno Torturra (jornalista), Denise Dora (advogada), Jurema Werneck (diretora da Anistia Internacional no Brasil), Letícia Sabatella (atriz) e Veriano Terto (psicólogo):
“Diamante, o bailarina”
(SP), direção de Pedro Jorge
PRÊMIO ESPANHA EM CURTAS
R$ 1 mil oferecido pela Embaixada da Espanha no Brasil para o filme da Mostra Espanha em Curtas mais votado pelo júri popular:
“Alike”
direção de Daniel Martínez Lara e Rafa Cano Méndez
TROFÉU IESB - Júri oficial
Melhor Videoclipe
“Frio”
San Lunes (DF), direção Marina Lima
Melhor Curta-metragem
“O que vão dizer de nós?”
(DF), direção de Nabia Lima
TROFÉU IESB - Júri popular
Melhor Videoclipe
“Asé Omanõmo”
direção de Matheus Ronchi
Melhor Curta-metragem
“O que vão dizer de nós?”
(DF), direção de Nabia Lima
PRÊMIO BRAZUCAH
R$ 1 mil e inclusão de curta da mostra Calanguinho em um dos projetos itinerantes da produtora Brazucah em 2018. Comissão: Cynthia Alario, Marco Costa e Cidalio Vieira Santos:
“Nimbus, o caçador de nuvens”
(MG), direção de Marco Nick
TROFÉU CINEMEMÓRIA
Para o melhor documentário do 6º Curta Brasília, oferecido pelo cineasta Vladimir Carvalho e pela Fundação Cinememória:
“Carneiro de ouro”
(DF), direção de Dácia Ibiapina
TROFÉU UCDF
Para o filme que melhor contribui para disseminar o espírito cineclubista, oferecido pela União dos Cineclubes do DF e Entorno. Comissão: Pablo Feitosa (Cine Raízes), Flávia Felipe (Cine EIT) e Vitor Sarno (Cineclube Jiló na Guela):
“Nada”
(MG), direção de Gabriel Martins
Menção honrosa
“Carneiro de Ouro”
“Carneiro de Ouro”
(DF), direção de Dácia Ibiapina
“Ferroada”
(SP), direção de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho
PRÊMIO ABCV – ATHOS BULCÃO
Para filme do Distrito Federal escolhido pela Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo. Comissão: Daniela Marinho e Rafaella Rezende. O prêmio é um quadro oferecido pela Fundação Athos Bulcão:
“Carneiro de ouro”
(DF), direção Dácia Ibiapina
PRÊMIO CULT
Bolsas para dois cursos de cinema no Espaço Cult em 2018:
“Tekoha – Som da Terra”
(DF), direção de Rodrigo Arajeju e Valdelice Veron (Xamiri Nhupoty)
O tema do 6º Curta Brasília – Festival Internacional de Curta-Metragem foi “construir realidades”, ou seja, os filmes selecionados para esta edição, ao invés de apenas apontarem os problemas da sociedade, sugeriram caminhos, alternativas e instigam novas reflexões.
O festival, que ocupou o Cine Brasília entre 14 e 17 de dezembro, além da exibição de filmes nacionais e estrangeiros, contou em sua programação com outras ações, como debates e ambiente dedicado à exibição de cinema em realidade virtual.
Em sua sexta edição, o evento apresentou ao público 124 curtas-metragens. ao todo, 987 produções, representantes de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, se inscreveram para esta edição, número recorde do festival. O Curta Brasília teve duas mostras competitivas, uma com 14 videoclipes e outra com 30 curtas-metragens brasileiros.
Os vencedores foram escolhidos por júri oficial e pelo voto popular e concorreram a aproximadamente R$ 30 mil em prêmios. Parceira do festival desde 2013, a Embaixada da França escolheu, por meio de comissão, um filme da mostra competitiva para receber o prêmio Cine França Brasil, um intercâmbio para representante do filme premiado em festival francês em 2018.
Inaugurado na edição passada, o Espaço CVRTA VR é um ambiente para o cinema de realidade virtual. Em parceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos e com o evento VR Days, o Curta Brasília foi pioneiro entre os festivais de cinema no Brasil a manter um espaço exclusivo para curtas em 360°, trazendo profissionais da área – brasileiros (ARVORE Immersive e Hyper VR) e holandeses (VR Days) – e seus filmes para participar do evento.
O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, um dos principais nomes do cinema brasileiro da atualidade, diretor dos premiados longas O som ao redor (2013) e Aquarius (2016), foi o homenageado da edição com uma mostra contendo toda sua produção curta-metragista.
A programação internacional contou com as mostras Espanha em Curtas, numa parceria com o Festival Internacional de Cine de Huesca; À Francesa (com uma seleção de curtas premiados na edição mais recente do Un Festival C’est Trop Court, evento realizado em Nice), e a segunda edição da Mostra Holanda em Curtas. Em 2017, a Surdocine, com produções que abordam vivências de pessoas surdas, contou com curtas da Inglaterra, França, Uruguai e Brasil.
Duas mostras tradicionais do Festival retornaram, desta vez, com prêmios em dinheiro: a Mostra Provocações e a Mostra Calanguinho. A primeira apresentou filmes que, de alguma maneira, tiveram o corpo como elemento preponderante, seja de maneira vulnerável ou como expressão política e de gênero. O vencedor da mostra Calanguinho, “O Menino Leão e a Menina Coruja” foi escolhido pelo público infantil presente na sessão. Realizada pela segunda vez, a Mostra IESB se confirmou como importante janela para a produção universitária de curtas e videoclipes.
O festival foi também um espaço para discutir cinema e a cadeia do audiovisual. No debate Conexão Brasil-Europa: Os festivais como espaço de intercâmbio criativo teve as presenças de Steye Hallema (Ashes to Ashes – VR Days – Holanda), Ramón Lasaosa (Festival Internacional de Cine de Huesca – Espanha) e Laurent Tremeau (Un festival c’est trop court – Festival de Nice – França).
O debate Café com Ressaca, momento propício para realizadores participantes do festival, público e entusiastas da sétima arte se conhecerem e trocarem ideias, discutiu o tema OQT.mov? Cinema e propósito. O debate Uma Cerveja Antes do Almoço, por sua vez, contou com a participação de Kleber Mendonça Filho e o tema Construindo realidades – O poder do cinema como ferramenta de crítica e transformação.
Especialistas em cinema VR, Steye Hallema (VR Days), Ricardo Laganaro (ARVORE Immersive), Fabio Hofnik (Hyper VR Festival) e Rodrigo Terra (ARVORE /EraTransmidia) foram os participantes do debate Narrativas imersivas e novos mercados para o curta-metragem.
Durante o período de ocupação, o Cine Brasília ganhou a cara do Curta Brasília, com cenografia especial criada pelos artistas brasilienses Nina Coimbra e Thiago Lucas e área de alimentação com food trucks e venda de roupas, acessórios e objetos produzidos por artistas e designers brasilienses (curadoria do Limonada Project), além de discotecagem com DJs da cidade.
Atividade que antecipou o festival, entre 11 e 30 de novembro, o Gira Curta disponibilizou uma programação com 20 curtas-metragens, distribuídos em seis programas, para 28 sessões em cineclubes e centros culturais do DF.